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terça-feira, agosto 01, 2006

Orgasmo e Prazer Femininos




Como é o orgasmos Feminino?


Vou fazer algumas considerações fisiológicas, padrão, uma vez que cada mulher pode ter reações próprias, na hora de um orgasmo. Entretanto, sob o ponto de vista orgânico, espera-se algumas reações corporais, que fazem com que o orgasmo feminino:

  • Começa com fortes e rítmicas contrações involuntárias da plataforma orgástica (a terça parte externa da vagina) e do útero.
  • O rubor sexual atinge o seu ponto máximo (os lábios vaginais ficam intumescido e mudam de cor).
  • O clitóris fica ereto e sensível ao toque, colaborando para o prazer e a chegada do orgasmo.
  • É possível haver contrações involuntárias do esfíncter retal, o que leva, em algumas mulheres, a sensação de dores no ânus, após o orgasmo.
  • Os batimentos cardíacos aceleram-se, a pressão sanguínea e o ritmo da respiração também chegam ao ponto máximo.
  • Começa-se a perda do controle muscular voluntário (em algumas mulheres pode-se observar a contração de grupos de músculos no rosto, nas mãos e nos pés.

O orgasmo feminino pode ser produzido pela estimulação clitoriana ou vaginal, ou por uma combinação de ambas. Essa estimulação pode se dar por auto-erotismo (masturbação), sexo oral, sexo com penetração vaginal, sexo anal, pelo uso de vibradores ou consolos).

O orgasmo feminino NÃO é igual ao do homem. As mulheres podem gozar pela estimulação apenas do clitóris, pela estimulação da vagina (mais raro), pela estimulação de ambos e pela estimulação anal. Geralmente, após orgasmo, uma mulher pode gozar novamente, se for devidamente estimulada e se ela estiver com desejo. Ao contrário dos homens que precisam de um certo tempo para se recuperarem.

O orgasmo é igual em todas as mulheres?

Não. Embora os estudiosos da fisiologia da resposta sexual feminina descrevam, funcionalmente, alguns fenômenos comuns ao orgasmo feminino, não há um padrão único para que ele ocorra. Quero dizer que, embora hajam reações e sensações biológicas, orgânicas, corporais ... comuns a todas as mulheres, é possível verificarmos peculiaridades e características próprias do orgasmo se expressar, em cada uma de nós. Portanto, não há um modelo único, automático ou definitivo para que o orgasmo se manifeste.

Além desse aspecto pessoal, os momentos e circunstâncias que experimentamos na vida, também são determinantes. O conhecimento sexual pessoal é adquirido ao longo de nossa vida sexual. A expressão prática da nossa sexualidade, ao longo da vida, pode variar e mudar, dependendo do nível de maturidade frente ao sexo, do tipo de estímulo proporcionado pelo nosso(a) parceiro (a), dos níveis de erotização e desejo vividos, do conhecimento e controle dos mecanismos subjetivos da sexualidade (nossas fantasias, por exemplo), da capacidade de entrega aos prazeres do sexo, do desapego aos mecanismos repressores aprendidos pela educação, dos níveis de saúde e bem estar corporal, etc.

Não é possível descrever o orgasmo feminino como um fenômeno único. Cada mulher pode reagir e expressar comportamento próprio:

- há mulheres que tremem

- algumas contraem toda musculatura do corpo

- outras, dão "pulinhos" ritmados

- há mulheres que tem uma única sensação

- outras podem ter várias e seqüenciais descargas elétricas

- há mulheres que riem ... outras choram

Somente a mulher pode dizer e descrever seu orgasmo!

A mulher também ejacula?

Algumas mulheres, durante e após o orgasmo, apresentam, em toda a região chamada soalho pélvico (da vagina até o ânus), rápidas e seqüenciais contrações. Em casos em que a mulher está altamente excitada e, considerando as características de cada uma (portanto isso varia de mulher para mulher), o canal vaginal pode se apresentar com grande lubrificação. As contrações vaginais podem fazer com que, durante o orgasmo, ou após ele ter acontecido, o líquido lubrificante escorra para fora, dando a impressão de que a mulher está “ejaculando”.

Há maneira de se saber como ou se uma mulher atingiu o orgasmo?

Não é possível descrever o orgasmo feminino como um fenômeno único. Cada mulher pode reagir e expressar comportamento próprio. Somente a mulher pode dizer e descrever seu orgasmo!

O facto de a mulher ficar molhada não significa, necessariamente, que atingiu o orgasmo. Geralmente, as mulheres ficam molhadas quando excitadas. É também, verdade, que muitas ficam mais molhadas ainda, quando atingem o orgasmo.

Explicar o que se sente no orgasmo, não é tarefa fácil, mesmo porque, as mulheres podem ter sensações diferentes. Além desse aspecto pessoal, os momentos, circunstâncias que experimentamos na vida, e a compreensão de nossas reações, também são determinantes. Geralmente o orgasmo que caracteriza por uma intensa sensação de prazer, que inicia com contrações pélvicas, aceleração do batimento cardíaco e da respiração, e que culmina com uma “explosão” corporal seguida de um relaxamento muscular.

O conhecimento do orgasmo se dá através da masturbação, em especial, pela estimulação do clitóris. Veja como é importante a mulher masturbar-se para conhecer a si mesma. Nem todas as mulheres conseguem o orgasmo apenas com a penetração vaginal. No entanto, dependendo da posição sexual, o clitóris pode ser estimulado junto com a penetração, aumentando a sensibilidade, o prazer e as chances de atingir o orgasmo.

Historicamente,
a sexualidade feminina é reprimida. As mulheres conseguem segurar (esconder) mais a expressão do desejo e do prazer, da mesma forma em que conhecem menos do seu corpo e de suas reações e vontades.

Ela precisa: aprender a conhecer melhor seu corpo, suas preferência (de posição, de práticas sexuais) e, precisa descobrir como gosta de ser excitada e tocada, e o tempo que precisa para iniciar a penetração, por exemplo. Se já sabe que ela gosta de ser estimulada nos seios, então faça quando ela quiser.

Sem dúvida, o prazer pela estimulação do clitóris, é muito mais fácil de ser conseguido e mais prazeroso, para as mulheres. Penso que muitas garotas acabam por "desistir" de conhecer e por praticar o sexo vaginal pela dificuldade que muitas tem em alcançar o prazer pela penetração. Este é apenas um comentário. Não é uma crítica. Quero dizer com isso, que sentir orgasmo somente com a penetração vaginal é mais difícil, mas não é impossível. Pode ser aprendido.


Erotismo.


Erotismo é o conjunto de expressões culturais e artísticas humanas referentes ao sexo. A palavra provém do latim ‘eroticus’ e este do grego ‘erotikós’, que se referia ao amor sensual e à poesia de amor. A palavra grega deriva-se do nome de Eros, o deus do amor, Cupido para os romanos, que com suas flechas unia corações, significando hoje
amor, paixão, desejo intenso.




Os antigos japoneses e chineses encaravam o sexo com muito mais naturalidade do que nós ocidentais. Símbolos fálicos eram comuns em altares religiosos e seus seguidores consideravam a vida sexual saudável uma obrigação para a evolução do espírito.

O erotismo masculino é activado pela forma do corpo, pela beleza física, pelo fascínio, pela capacidade de sedução. Não pelo reconhecimento social ou pelo poder. Se um homem pendura na parede do seu quarto uma foto de Marilyn Monroe nua, é porque ela é uma belíssima mulher nua. E se ele tiver de escolher entre fazer sexo com uma atriz famosa, mas feia, ou com uma linda mulher desconhecida, não terá dúvidas em escolher a segunda. A sua escolha é feita na base de critérios eróticos pessoais.

Na mulher é diferente: o erotismo profundamente influenciado pelo sucesso, pelo reconhecimento social, pelo aplauso, pela classificação no status da vida. O homem quer fazer sexo com uma mulher bonita e sensual. A mulher quer fazer sexo com um artista famoso, com um líder, com quem é amado pelas outras mulheres, com quem é respeitado pela sociedade. Mas isso é fácil de entender, se lembrarmos que as mulheres, durante milênios, para se sentir protegidas, aprenderam a erotizar a relação com o poderoso.

Homens e mulheres são ensinados a ser diferentes, sobretudo no que diz respeito à sensibilidade, ao desejo e às fantasias. Numa relação a dois, um imagina o outro como na realidade ele não é, e espera dele coisas que ele não pode dar. O erotismo apresenta-se, então, sob o signo do equívoco e da contradição. Entretanto, a igualdade entre os sexos tende a acabar com esta situação; ambos procuram, cada vez mais, o que os iguala e tentam superar as diferenças. Apesar disso, não deixa de ser surpreendente o fato de que, com todas as diferenças existentes até agora, sempre tenha havido atração entre os sexos e encontros amorosos.